O Gabiru das Caraíbas

À primeira vista eu sei que pode parecer uma miragem: "O quê!? Mas isto aqui agora é um blogue que é actualizado"? - pode perguntar o nosso já famoso efeminado leitor enquanto aplica uma boa dose de base para uniformizar a cor da pele da sua cara. É verdade. O Gabiruzices está de volta com mais uma série de imagens engraçadas, histórias bizarras, estudos científico-tecnológicos, acordos com revistas famosas, fotos da Júlia Pinheiro nua entre outras fabulosas coisas. A verdade é que muito mudou desde a última vez que este blogue foi enriquecido com o seu último post: O Miguellus (AKA G@biru_MC) que frequentava o 11º ano na Escola Sec. Pedro Alexandrino, agora já evoluiu e está agora a completar o 10º ano na ETIC - estas equivalências... -; O Pinto Sarapintolas (AKA G@biru_JP), um belo homem, agora é uma bela mulher às Terças à noite. Deixou o seu trabalho no Hospital de Santa Maria, mudou o seu nome para Lucineide e faz uns biscates para uma instituição duvidosa (duvidosa porque ninguém duvida que é um bordel). Quanto a mim quase nada mudou, excepto o ter mudado de casa. Agora é rezar que os donos da casa não apareçam.

Uma coisa que eu não percebi lá muito bem é que antes de este blogue ter ficado parado, contávamos com uma média de cerca de dez, quinze visitantes por dia (isto num dia bom). Hoje em dia contamos com uma média de cerca de trinta visitantes por dia, num dia mau. O número de visitas total aumentou cerca de vinte e dois mil. Ora, vamos lá a ver: vocês até gostam do blogue, desde que nós não o estejamos aqui a estragá-lo, certo? É que isto desafia a lei da oferta/procura! Já estou mesmo à espera de ver uma descida considerável de visitas depois deste post...

Antes de escrever neste blogue, reparei que já falei de muitas pessoas da minha família (até da minha gata que não é bem uma pessoa), mas não sei porquê, nunca falei muito do meu irmão. Tenho uma certa pena do meu irmão porque a minha mãe se está a tornar cada vez mais uma mãe-galinha e não o larga. O cordão umbilical que nunca foi cortado também não lhe dá muito espaço de manobra. Outra coisa má que se passa com o meu irmão é que ele precisa de um tratamento para a ansiedade. Aliás, ao que parece, ele está ansioso que comece a fazer o dito tratamento. Uma vez, o meu irmão foi à caça com o meu pai e à conta de um ricochete não foi baleado no joelho por um triz. Foi baleado uns centímetros mais acima, na coxa. E à pesca? Perdeu um anzol mas ganhou um piercing no nariz. Mas tenho saudades da altura em que ele era mais novo. Ainda me lembro da primeira palavra que ele disse: "mãe". Isto porque a minha mãe esqueceu-se dele em cima do sofá com a TV ligada na TVI.

Voltamos para a semana - ou não - com um post diferente. E da próxima vez até vai ser um com piada (!)

"O mal dos portugueses não está no atraso, na pobreza, na iliteracia ou em qualquer falha remediável e normal. O mal dos portugueses está em que manifestamente não regulam bem da cabeça. E contra isso não há nada a fazer" - Vasco Pulido Valente @ Público, 01/05/2007